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Doença do Rato(Hantavirose)
Doença do Rato(Hantavirose)

Doença do Rato(Hantavirose)-(11) 6424.9997 Dedetizar? Desratizar? Fale Com Especilista!

Hantavirose-Doença do Rato-Mata-22.07.12

 

As hantaviroses, também conhecidas como Febre Hemorrágica com Síndrome Renal ou Febre do Songo, são classificadas como antropozoonoses virais agudas, sendo que em humanos essa infecção pode manifestar-se sob diversas formas clínicas, variando desde formas inaparentes, subclínicas, até quadros mais graves. O vírus causador desta doença pertence ao gênero Hantavirus, família Bunyaviridea. Este vírus possui como material genético uma fita simples de RNA, são envelopados e medem cerca de 80 a 120 nm.

Existem dois tipos distintos da doença: febre hemorrágica com síndrome renal (FHSR) e a síndrome cardiopulmonar pelo hantavírus (SCPH), sendo chamada também de síndrome pulmonar por hantavirose (SPH).

 

Bolomys lasiurus - transmissor do Hantavírus

No Brasil, existem algumas espécies de roedores que são as principais espécies envolvidas na transmissão desta doença, que são a Akodon spp, Bolomys lasiurus e Oligoryzomis sp. Raramente, humanos infectados podem atuar como fontes de infecção.

A contaminação se dá através da inalação do vírus (aerossóis), através do contato com fezes e urina contaminadas, algumas vezes, através da ingestão de água e alimentos contaminados e também, mais recentemente, surgiram evidencias da transmissão interhumana. O período médio de incubação é de 14 dias, tendo uma variação de 4 a 42 dias.

A patogenia que levam à FHSR e a SCPH aparentemente é derivada de uma exacerbada resposta imune ao hantavírus. Quando no organismo, o vírus ataca preferencialmente os pulmões e rins. As plaquetas são infectadas havendo destruição destas, sendo observadas alterações nos exames de sangue 2 a 3 dias antes do edema pulmonar. Através desta infecção há a distribuição viral pelo organismo, inibindo a agregação plaquetária. O edema pulmonar está relacionado com a alteração na permeabilidade da parede dos vasos sanguíneos e também, à vasodilatação.

O quadro clínico da doença varia:

  • Febre hemorrágica com síndrome renal: período de incubação varia de 7 a 42 dias e infecções subclínicas e oligossintomáticas não são comuns. A evolução clínica é dividida em: febril, hipotensiva, oligúrica, diurética e de convalescência. Inicialmente há a presença de febre alta, calafrios, cefaléia, fotofobia, mialgias, dor abdominal, náuseas e vômito; hiperemia cutânea difusa, atingindo a face, pescoço e região superior do tórax e petéquias no palato mole e axilas. A partir desta fase, é comum a recuperação lenta, mas alguns pacientes podem evoluir com hipotensão e choque. As hemorragias podem ser visualizadas na conjuntiva ocular, na pele e mucosas, no trato digestivo e no sistema nervoso central.
  • Síndrome cardiopulmonar: o período de incubação estimado é de 0 a 33 dias e apresenta-se como doença febril aguda, sendo caracterizada pelo grave comprometimento cardiovascular e respiratório. Antes do aparecimento do edema pulmonar, são observados alguns sinais clínicos, como febre, mialgia, náuseas, diarréia e com menos freqüência, cefaléia, vômitos, dor abdmonial, dor torácica, sudorese, vertigem, tosse e dispnéia. Pode ocorrer hiperemia conjuntival e congestão facial. Na fase cardiorespiratória há uma progressiva infiltração de líquido e proteínas no interstício e alvéolos pulmonares, levando à taquipnéia, hipoxemia e taquicardia. É comum hipotensão nesta fase da doença, podendo evoluir para choque, acompanhado de grave depressão miocárdica.

O diagnóstico é feito através da suspeita clínica e epidemiológica. Para confirmação, são feitos exames laboratoriais, como a imunofluorescência, E.L.I.S.A., e soroneutralização, para ambos os tipos de hantavirose. A confirmação virológica é feita através do PCR e imunohistoquímica de órgãos positivos.

Não há um tratamento específico para a hantavirose. Os casos mais graves devem ser tratados em unidades de terapia intensiva. O tratamento instituído deverá envolver medidas terapêuticas destinadas a outras infecções pulmonares.

As medidas de controle e profilaxia são baseadas no manejo ambiental, através de práticas de higiene e medidas corretivas no meio ambiente, como: saneamento, melhorias nas condições de vida e de moradia, juntamente com medidas de controle dos roedores (desratização).

Fontes:
Revista da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical 34(1):13-23, jan-fev, 2001.
ARTIGO: Síndrome pulmonar e cardiovascular por Hantavirus: aspectos epidemiológicos, clínicos, do diagnóstico laboratorial e do tratamento.
ZOONOSES. Disponível em: http://www.mgar.com.br/zoonoses/aulas/aula_hantavirose.htm
Artigo de revisão: SÍNDROME PULMONAR E CARDIOVASCULAR POR HANTAVIRUS.
Guia de vigilância epidemiológica. 6a edição, Brasília, DF, 2005.
SIAS – PARASITOLOGIA. Disponível em: http://www2.inf.furb.br/sias/parasita/Textos/Hantaviroses.html
http://scielo.iec.pa.gov.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-16732000000300002&lng=es&nrm=iso

FONE:http://www.infoescola.com/doencas/hantavirose/

Bill Andersen - 22/07/2012

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CUIDADO COM OS RATOS!

HANTAVIROSE: DOENÇA DO RATO QUE MATA QUASE 50% DE QUEM A CONTRAI-por:

Bill Andersen-22/07/2012  >>> Leia Abaixo  ou no Site:

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FONTE:http://www1.folha.uol.com.br/folha/cotidiano/ult95u113898.shtml

 

FENÔMENO AUMENTA POPULAÇÃO DE RATOS, E HANTAVIROSE MATA TRÊS NO PR

 

THIAGO REIS

da Agência Folha

 

Três pessoas morreram no Paraná vítimas de hantavirose em decorrência de um fenômeno natural conhecido como "ratada". Em Santa Catarina, uma morte, registrada em Taió (247 km de Florianópolis), dia 25, está sob investigação.

 

A "ratada" ocorre, em média, a cada 30 anos e é causada pela seca e conseqüente florescer da taquara-lixa (uma espécie de bambu) -que serve de alimento para os ratos.

 

Nesta época do ano, há um excesso de sementes da taquara-lixa, o que faz com que haja um aumento da população dos roedores. Como se proliferam de forma rápida, há falta de alimento em poucos meses, e os ratos passam, então, a invadir casas e danificar plantações. A previsão é que a população só se estabilize no início do ano que vem.

 

As Secretarias da Saúde dos dois Estados já colocaram a população em alerta. No Paraná, as mortes ocorreram nos últimos 15 dias, em Inácio Martins, Guarapuava e Coronel Domingos Soares.

 

Há mais de dez casos suspeitos no Sul do país. No ano passado, foram confirmados dez casos no Paraná, com cinco mortes. Em Santa Catarina, foram 30 casos. Oito pessoas morreram. Em Caçador (389 km da capital catarinense), os animais roeram até os cabos de fibra óptica do aeroporto regional, que teve de cancelar vôos nos últimos dias.

 

Os ratos transmitem a doença por meio das fezes e da urina, que depositam em paióis, galpões e nas próprias casas. A infecção ocorre normalmente pela inalação pelo ar, em atividades de limpeza, e pelo contato com o roedor, através da mordida.

 

Santa Catarina

 

Em Santa Catarina, houve um surto na Grande Florianópolis em 2004. Neste ano, a contaminação se concentra no oeste, onde teve início a seca do alimento. Já são dez os municípios com registros de "ratada".

 

Para o veterinário Antonio Carlos Saraiva Caldas, da Gerência de Zoonoses, o risco de haver um novo surto é grande, uma vez que na área atingida já houve registros de hantavirose e existe a circulação do vírus.

 

Mas, segundo ele, os próprios ratos fazem uma seleção natural. "A fêmea mata a ninhada. Se percebem que não há alimento para todos, começam a matar os mais fracos."

 

Os sintomas da hantavirose são febre, dores musculares, mal-estar e vômitos. Depois, a respiração e os batimentos cardíacos aceleram e a pressão arterial pode ficar baixa.

 

No ano passado, o país registrou 164 casos da doença, com 61 mortes. De 1993 até julho deste ano, o país teve 558 casos da doença. Quase a metade (243) ocorreu no Sul. Pela média nacional, o índice de letalidade fica em 40%.

FONTE:

http://www1.folha.uol.com.br/folha/cotidiano/ult95u113898.shtml

 

Bill Andersen – 22/07/2012